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Sustentabilidade em questão: Os Desafios do Cálculo do Rastro de Carbono

Atualizado: 17 de nov. de 2023

Na medida em que os prazos dos compromissos rumo a neutralidade das emissões de gases efeito estufa se aproximam, os números apontam uma realidade decepcionante: a emissão está aumentando ao invés de reduzir.

De acordo com levantamento do Observatório Nacional de Transporte e Logística, em 2021 foram emitidos 175 tCO2, um volume 15% maior do que o emitido em 2010.

O desafio vem se tornando mais intenso e acumulado para os profissionais da cadeia de suprimentos. E sua responsabilidade não pesa mais somente nas questões ambientais, mas também na sociedade.

No entanto, a dificuldade, tanto a questão do cumprimento das metas de descarbonização ou de transparência aos agentes interessados, tem origem na obtenção da informação correta.

 

Calcular com precisão o rastro de carbono tem sido um desafio significativo devido à complexidade dentro das cadeias de suprimento e às diversas fontes de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Alguns dos desafios mais comuns incluem:

  • Precisão dos dados: Obter dados precisos e confiáveis sobre as emissões de carbono em todas as etapas da cadeia de suprimentos tem sido complicado. As empresas dependem das informações fornecidas por fornecedores e parceiros, que nem sempre estão disponíveis ou são precisas. Além disso, diferentes metodologias de cálculo podem levar a resultados variados.

  • Escopo das emissões: Embora o CO2 seja o principal gás de efeito estufa, outros gases, como o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O), também contribuem para as mudanças climáticas. No entanto, esses gases são frequentemente excluídos dos cálculos do rastro de carbono devido à sua menor prevalência ou a desafios adicionais de medição e cálculo.

  • Variação das condições de operação: O retorno do veículo vazio, parcialmente cheio ou cheio pode ter um impacto significativo no cálculo do rastro de carbono. No entanto, essa variação pode ser difícil de quantificar e incorporar em modelos de cálculo, especialmente em setores com alta volatilidade e incerteza operacional.

Para realizar um cálculo mais abrangente e preciso do rastro de carbono, as seguintes medidas podem ser consideradas:

  • Padronização de metodologias: É importante adotar metodologias de cálculo padronizadas e amplamente aceitas, como o Greenhouse Gas Protocol, para garantir a consistência e comparabilidade dos resultados.

  • Inclusão de outros gases de efeito estufa: Embora o foco principal seja o CO2, é benéfico considerar outros gases de efeito estufa, como o metano e o óxido nitroso, sempre que possível. Isso proporciona uma avaliação mais abrangente dos impactos climáticos.

  • Coleta de dados detalhada: É fundamental coletar dados detalhados e precisos em todas as etapas da cadeia de suprimentos. Isso pode envolver a colaboração com fornecedores, parceiros e outras partes interessadas para obter informações confiáveis sobre as emissões de carbono associadas a cada atividade.

  • Avaliação do ciclo de vida: Para obter uma visão completa do rastro de carbono, é importante considerar todo o ciclo de vida de um produto ou serviço, desde a extração de matérias-primas até o descarte. Isso permite identificar pontos críticos e oportunidades de redução de emissões em diferentes estágios.

  • Monitoramento e relatórios regulares: O rastro de carbono não é um cálculo estático, mas um processo contínuo. Monitorar regularmente as emissões, revisar as metodologias de cálculo e relatar os resultados de maneira transparente são boas práticas para identificar áreas de melhoria e garantir a responsabilidade.

  • Compensação de emissões: Além de reduzir as emissões, a compensação de emissões através de projetos de carbono pode ser considerada como uma forma de neutralizar o impacto das emissões remanescentes. No entanto, isso não deve substituir os esforços de redução direta de emissões.

Em suma, realizar um cálculo preciso da pegada de carbono implica enfrentar desafios complexos. No entanto, a adoção de boas práticas, como a padronização de metodologias, a coleta detalhada de dados e a consideração de outros gases de efeito estufa, pode capacitar as organizações a adotar medidas mais eficazes na redução de suas emissões.


Para criarmos um futuro de mais possibilidades e continuidade às gerações por vir, precisamos abraçar a oportunidade que desponta em sistemas operacionais focados na inovação e na colaboração logística.

Práticas sustentáveis também podem ajudar as empresas a se conectar melhor com seus consumidores, o que pode gerar mais receita e aumentar o valor da marca. Vamos deixar um mundo melhor? Nestor Felpi
 

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